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Mostrando postagens de setembro, 2007

As lamentações fora de temporada

Está tudo bem! Ouço e digo o tempo todo: está tudo bem! Há alguns dias eu disse que partiria para algum lugar. Confesso que esta viagem está sendo muito mais do que eu podia imaginar. Nesses momentos e voltas e reviravoltas e contratempos, passei do inverno ao verão, das tempestades à praiana, num piscar de minutos. Tudo isso sem ao menos pisar na rua. Apenas sento em frente a um livro, ou deixo minha mente conduzir minha alma, esperando um pouco de paz interior. Sei lá... essa semana vai ser no mínimo uma experiência diferente. Para ser franco, não vejo a hora que chegue sexta-feira, apesar de que eu queria que nunca chegasse a sexta-feira. Viajei tanto que me sinto numa espécie de centrifuga. No sentido em que, se amanhã o dia acordar meio chateado não exitaria em correr para bem longe, contudo o próprio momento já me diz no que isso vai dar... Foram quatro anos longe, foram quatro anos em que aprendi sair do ser perfeito e permiti respirar o amor e a vida, mas agora, cá estou... e q

Sou eou Somos

Estou ligado aos ventos. Eles me falam, mas quem são eles? São eles um eu através de vários outros de mim mesmo? Eles sussurram em meus ouvidos um canto inteligível,de tal melodia tão doce, nunca ouvi eu qualquer outro lugar, sua sonoridade é cor, é paz de espírito e coração cheio de esperança. Não os temo, não os vejo, não os falo. Eu os sinto... Estou ligado aos dias e às horas... sinta os segundos tornarem-se os minutos e passarem na tua cara... e você parado... plácido... exacerbadamente calmo e tranqüilo... Sou caminho de mim mesmo. Sou um pouco de pasmo, um marasmo de desatenção. Sou o chão que me tiram, sou a água e a sede. Sou uma luz, que apagam. Sou, sou, sou... Sou tantos sou’s que me perco. Não sei o que pensar, o que querer e me acho um chato nessa repetição frenética de mim mesmo que busca uma auto verdade e uma definição fajuta de meia dúzia de palavras. Sou tanto e tudo que no girar dos segundos, que se tornam horas, me torno um nada. Sou cores, sou o branco... sou o ne

Apenas um desabafo

Há cinco anos eu, num misto de inocência e teimosia, fiz uma escolha que marcou para sempre a minha vida. Acredito que as horas só se tornam dias e meses, e por fim, anos porque fazemos escolhas e fazemos algo (que não sei denominar ao certo) se movimentar. O que sei é que o que vejo nem sempre me agrada, talvez por isso “escolhi também” estar sempre perto da beleza intrínseca das folhas caídas de outono e dos papéis velho, mas acredito nas pessoas. Minha escolha não se aflorou no instante em que foi concebida. Ela era uma espécie de poção mágica que tem que ser feita minuciosamente e paulatinamente, com o acréscimo de cada ingrediente bem devagar, no momento certo... Infelizmente, nunca aprendi a receita ao certo (talvez porque nunca me explicaram o modo de preparo ou talvez porque o desafio fosse justamente eu ser autentico a ponto de ser perfeito sem atingir a perfeição já vista). Hoje vejo como a poção ficou e, para lhe ser sincero, não sei se gostei do resultado, talvez porque eu